From London, with love. #day4

No quarto dia em Londres, fomos até Portobello Road, a um dos mais conhecidos e carismáticos mercados de Londres. É um misto de culturas, cheiros, comidas, artesanato, especiarias, antiguidades, art déco... e por aí fora. Encontramos de tudo um pouco, incluindo artistas locais com peças  únicas e originais. 

Portobello Road fica em Landbroke Grove, é um pouco longe de metro, mudámos cerca de três vezes de linha, mas compensa porque lá vive-se um ambiente muito diferente de tudo o que vivemos no centro de Londres. 

Podem encontrar roupa em segunda mão, marcas originais ou não (ninguém sabe), peças antigas, algumas únicas, e muitas delas originais. 

Voltámos ao hotel, descansámos um pouco. E por volta das 19h saímos para procurar um verdadeiro pub inglês para vermos o jogo da final da liga dos campeões, do Real Madrid x Juventus. Estava tudo sobrelotado já...e acabámos uma vez mais num restaurante italiano (que chatice!). 

Éramos para sair depois disso... mas acabámos por ir para o hotel eram cerca de 22h30.

Às 23h acontece o atentado na London Bridge... era uma loucura de ambulâncias e polícia por todo o lado, cirenes que não paravam... estava instalado o pânico geral. Mas só nos apercebemos, de facto, quando as pessoas amigas/ conhecidas/ familiares começaram  a bombardear - no melhor sentido da palavra - com mensagens e pedidos preocupados e urgentes, para saber se estávamos bem. 

É horrível saber - e pensar sequer -, que estivémos lá apenas dois dias antes. Que como tantos e tantos milhares de outros turistas fomos lá apreciar a grandeza da rua mais bonita de Londres, do Big Ben, do Parlamento, da ponte, de Westminster... e ter a consciência de que podíamos ter sido nós. Em Portugal (benzóDeus!), a taxa de terrorismo é quase que inexistente, somos um país sagrado (e que muitas vezes não temos noção do paraíso onde vivemos). Estar aqui, ver e viver de perto um verdadeiro atentado - saber que podíamos ter sido nós - é uma sensação  indescritível. Daí que, talvez por isso - e apesar de não o admitirmos - no dia seguinte só andámos a pé, não  utilizámos o metro nem nos aventurámos muito por aí.

Mas adiante, ESTAMOS BEM, que é o que interessa. E foi verdadeiramente bom, saber quem se preocupou connosco. Muitas das pessoas que me mandaram mensagem privada são apenas conhecidas. Mas deram-se a esse trabalho e preocupação, isso faz-me pensar e aquece-me o coração. Dou muita importância a essas coisas. OBRIGADA. ❤️


Mas chega de tristezas, nao é verdade? Vamos lá às fotos: